terça-feira, 27 de agosto de 2019

Como se não bastasse o caixa 2, Rodrigo Maia agora é acusado de caixa 3

Como se não bastasse o caixa 2, Rodrigo Maia agora é acusado de caixa 3




A Polícia Federal, em relatório exclusivo, atribuiu ao Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, caixa 2, em investigações que envolvem a delação da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com a Polícia Federal (PF), Maia teria recebido R$ 350 mil nas eleições de 2010 e 2014.

Entretanto, na planilha de delações da Odebrecht, Maia é identificado como 'Botafogo' .

No dia 23, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin deu 15 dias para a Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, decidir se oferece denúncia.

A partir disso, Dodge pode também devolver com solicitação de novas investigações.

O relatório do dia 22 é assinado pelos delegados Bernardo Guidali Amaral e Orlando Cavalcanti Neves Neto.

A conclusão da PF que coloca Maia entre a parede ocorre em meio a um clima nervoso que paira entre os delegados da Corporação e o Presidente Jair Messias Bolsonaro.

Simultaneamente, Jair Bolsonaro tem esclarecido que 'é ele quem manda na instituição'.

Segundo a PF, Maia e seu pai, Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro (RJ), praticaram crime eleitoral na modalidade "Caixa 3" ao apresentar apenas as informações de Cunho estritamente formal das doações repassadas por empresas interpostas quando o verdadeiro doador era  Grupo Odebrecht.

Além disso, a PF também afirmou que eles cometeram o delito de lavagem de dinheiro quando, em 2010 e 2014, ocultaram e dissimularam a origem, com objetivo de dar lastro e legitimar o recebimento valores e indevidos com as doações eleitorais feitas pelo grupo Petrópolis e as distribuidoras de bebidas PRAIAMAR e LEYROZ , a pedido do grupo Odebrecht.




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